Festival de Arte de Mulheres Negras realiza 5ª edição em Salvador

Programação conta com atividades gratuitas; ingressos para espetáculos e shows custam R$ 20 e R$ 10

Por Da Redação
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Festival de Arte de Mulheres Negras realiza 5ª edição em Salvador

Foto: Divulgação

Salvador recebe a 5ª edição do "ÌYÁ’S Festival de Arte de Mulheres Negras", em diversos espaços da capital baiana, até o dia 26 de julho. O evento tem uma programação artística e formativa que exalta o protagonismo negro feminino nas artes.

Entre os espaços que serão palco da programação são listados: Teatro Gregório de Mattos, Espaço Cultural da Barroquinha, Espaço Xisto Bahia e Café-Teatro Nilda Spencer, além de escolas públicas estaduais localizadas em bairros como Itapuã, Cajazeiras e Cabula.

Os ingressos para espetáculos e shows custam R$ 20 e R$ 10, enquanto as demais atividades são gratuitas.

O projeto foi criado com o intuito de evidenciar artistas negras da arte cênica, teatro, dança, circo e performance. Nessa edição de 2025, o ÌYÁ’S amplia o alcance para outras linguagens artísticas como literatura, música e artes visuais.

Embora o foco seja nas produções baianas, a edição também apresentará três espetáculos de Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão.

Serão realizadas dez oficinas gratuitas em cinco escolas públicas estaduais localizadas em bairros de Salvador: Itapuã, Cajazeiras, Nazaré, Ribeira e Cabula. As atividades são voltadas à estudantes do ensino fundamental e médio, e conduzidas pelas próprias atrizes dos espetáculos que integram a programação. Dentro da programação, os jovens terão a oportunidade de se conectar diretamente com os processos criativos das aristas.


Programação

A programação do evento contará com diversos espetáculos. Confira:

-Mukunã – do fio à raiz", da atriz e diretora Vika Mennezes;
-Monocontos – Elas fantasiam o tempo", do Coletivo Meio Tempo;
-Mulheres do Lar - Mortes Anunciadas, de Lucimélia Romão;
-Carta à mãe, de Milena Pitombo;
-O Leque de Oxum, da Cia de Dança Robson Correia;
-Orúko, de Hilda Maretta (Duque de Caxias - Rio de Janeiro);
-Golpes no Ventre, de Jane Santa Cruz;
-ABAYOMI: a resposta está na ancestralidade (São Luís - Maranhão), de Rebeca Carneiro e Odu Companhia de Dança;
-Amarelo Ouro Mi Maió, da Cia da Mata e Eu;
-Atlântica, com Aline Oliveira.

Também serão realizadas três mesas temáticas que reúnem atrizes-criadoras e pesquisadoras para refletir sobre teatro de guerrilha, insurgência feminina negra e os próprios caminhos matricêntricos que sustentam suas obras.

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