Fiat Grande Panda: Farol da Bahia já testou novidade na Itália

Novidade chega em 2026 e será produzida por aqui

Por Marcos Camargo Jr.
Às

Fiat Grande Panda: Farol da Bahia já testou novidade na Itália

Confirmado para 2026, o Fiat Grande Panda estreia como um dos cinco novos modelos que a marca trará ao país nos próximos anos. A dúvida que fica é: qual será o espaço dele dentro da gama da Fiat?

Durante evento em Turim, sede mundial da marca, executivos confirmaram que o Grande Panda será o modelo que vai substituir o Argo. O Mobi seguirá como carro de entrada, enquanto o novo Panda — que também pode adotar o nome Uno no mercado brasileiro — se posicionará como SUV compacto. Com o tempo, deve ocupar também o espaço de Pulse e até do Fastback, já que terá versões SUV e SUV cupê em desenvolvimento.

Segundo a Fiat, o Panda inaugura uma nova fase no Brasil. Ele não compartilha plataforma com Argo ou Pulse: é construído sobre a Smart Car, evolução da CMP, que permite diferentes soluções de motorização — do motor a combustão ao elétrico puro.

Dimensões e estilo

Com 3,99 m de comprimento, 2,54 m de entre-eixos, 1,76 m de largura e 1,58 m de altura, o Grande Panda fica na mesma faixa do Argo em tamanho, mas com desenho mais alto e linhas retas, próximas às de um SUV compacto. O porta-malas varia entre 361 litros (elétrico) e 412 litros (híbrido/combustão).

O interior aposta em um visual descolado, mesclando tecido feito de fibras naturais e plásticos.

Primeiras impressões na Itália

O Farol da Bahia teve contato com o Grande Panda na pista de testes da Fiat, em Turim. O design chama a atenção pelo perfil ousado, mais elevado do que o de um hatch tradicional.

Testamos a versão híbrida leve 48V, que combina motor 1.2 T-Gen3 turbo de três cilindros (100 cv) com propulsor elétrico de 28 cv, resultando em 110 cv e 20,5 kgfm no total. O câmbio é de dupla embreagem e seis marchas.

No uso, o sistema elétrico sustenta o carro por mais tempo antes de o motor a combustão entrar em ação, garantindo arrancadas suaves e boa resposta. O câmbio tem reduções discretas, sem “segurar” marchas, o que ajuda na condução esportiva.

A suspensão, apesar da altura, entrega bom controle em curvas e conforto acústico. A direção elétrica tem peso correto e permite ajustes conforme o modo de condução.

Na Europa, o Panda híbrido chega a marcar 25 km/l em ciclo urbano. No Brasil, esse número deve cair devido à presença do etanol na mistura.

Tecnologia e equipamentos

Entre os itens da versão avaliada estavam:

  • Controle de cruzeiro adaptativo
  • Frenagem automática de emergência
  • Alerta de ponto cego
  • Freios a disco nas quatro rodas (inéditos em um Fiat compacto)
  • Multimídia conectada com som de alta qualidade, favorecido pelo acabamento em tecido.

Importância estratégica

O Grande Panda é apenas o primeiro passo: a Fiat planeja lançar mais quatro modelos derivados até 2030, incluindo uma nova picape, o que representa uma renovação completa de sua linha de produtos.

 

Ficha técnica – Fiat Grande Panda híbrido 48V (Europa)

  • Comprimento: 3,99 m
  • Largura: 1,76 m
  • Altura: 1,58 m
  • Entre-eixos: 2,54 m
  • Motor a combustão: 1.2 T-Gen3 turbo, 3 cilindros, 100 cv
  • Motor elétrico: 48V, 28 cv
  • Potência combinada: 110 cv
  • Torque: 20,5 kgfm
  • Câmbio: e-DCT, dupla embreagem, 6 marchas
  • Velocidade máxima: 160 km/h
  • Consumo médio (Europa): até 25 km/l

 

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