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Fiocruz aponta queda nas tendências de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil

Fundação, no entanto, sinaliza crescimento de SRAG em crianças

Por Da Redação
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Fiocruz aponta queda nas tendências de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil

Foto: Débora Barreto/ Fiocruz

O mais recente Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta sexta-feira (4), aponta queda nas tendências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. Segundo os dados, os registros do novo coronavírus mantém predomínio entre os casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios em todas as faixas etárias analisadas. 

No entanto, apesar da manutenção do cenário de queda na população em geral, a incidência de SRAG em crianças apresenta ascensão significativa em diversos estados ao longo do mês de fevereiro. Dados laboratoriais preliminares sugerem possível aumento nos casos associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) na faixa etária 0-4 anos, e interrupção de queda nos casos associados ao Sars-CoV-2 (Covid -19) na faixa de 5 a 11 anos.

Das 27 unidades federativas, apenas  o Acre apresenta sinal de crescimento dos casos de SRAG na tendência de longo prazo até a Semana Epidemiológica 8 de 2022, no período de 20 a 26 de fevereiro. Duas outras (o Distrito Federal e Rio de Janeiro) apresentam indícios de crescimento na tendência de curto prazo, atribuídos fundamentalmente ao sinal de aumento nos casos de SRAG em crianças no mês de fevereiro. A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 28 de fevereiro.

"No agregado nacional, observa-se cenário de queda em todas as faixas etárias da população, exceto nas crianças de 0-4 a 5-11 anos que apresentam sinal de crescimento acentuado. Dados laboratoriais preliminares sugerem que no grupo de 0 a 4 anos, isso possa estar associado à interrupção da queda nos casos associados ao Vírus Sincicial Respiratório [VSR]", disse o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. 

Segundo ele, na faixa etária de 5-11 anos os dados laboratoriais preliminares sugerem interrupção de queda nos resultados positivos para Sars-CoV-2, diferentemente do que se observa nos demais grupos etários. O coordenador ressaltou também que neste momento em que as crianças ainda não completaram o ciclo de vacinação contra a Covid-19, o risco para elas é relativamente mais alto. 
 

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