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Fiocruz: casos de Síndrome Respiratória Aguda sinalizam estabilização

Há tendência de queda entre crianças e adolescentes

Por Da Redação
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Fiocruz: casos de Síndrome Respiratória Aguda sinalizam estabilização

Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz

Dados mais recentes do Boletim InfoGripe, divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostram que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão apresentando sinal de interrupção da tendência de crescimento no país, embora alguns estados ainda demonstrem crescimento. A publicação é da semana epidemiológica (SE) 5, de 30 de janeiro a 5 de fevereiro, e tem como base os dados inseridos no SivepGripe até 31 de janeiro. 

O boletim indica que, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, os casos do novo coronavírus representam a maioria das ocorrências de SRAG, com a proporção de 87,4% de Sars-CoV-2 dentre os casos positivos, enquanto se registrou 3,9% influenza A, 0,1% influenza B e 1,4% vírus sincicial respiratório. Em relação à evolução dos casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, os dados apontam um cenário nacional de interrupção do crescimento em todas as faixas etárias da população adulta. 

Na faixa etária de 20 a 29 anos, que já havia iniciado processo de queda no início de janeiro, é possível observar uma interrupção na tendência de queda. Entre crianças e adolescentes (0 - 17 anos) verifica-se manutenção da tendência de queda iniciada na virada do ano. Segundo a Fiocruz, nos casos associados a outros vírus respiratórios é nota-se um aumento significativo de ocorrências associadas ao vírus influenza A (gripe) no fim de novembro e ao longo de dezembro. 

Estados

O boletim indica, ainda, que 15 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana epidemiológica 5: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina.

Outros cinco estados têm sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo (últimas três semanas): Amapá, Maranhão, Pará, Pernambuco e Rondônia. Na Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Sergipe e São Paulo observa-se sinal de queda na tendência de longo prazo. 

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