Esportes
Restrições são referentes a pandemia do novo coronavírus
FOTO: Alexandre Vidal / Flamengo
O Clube de Regatas do Flamengo começou nesta quarta-feira (20), a realizar treinos nos campos do Centro de Treinamento George Helal, o Ninho do Urubu, sem a permissão da prefeitura do Rio de Janeiro, que impôs medidas de isolamento social na cidade para combater a pandemia do novo coronavírus. Mesmo após reunião com autoridades municipais solicitando a relação de atividades retomadas, com objetivo de verificar se contrariam o decreto vigente, o clube manteve as atividades nesta quinta-feira (21).
O Flamengo disse, no site oficial, que os protocolos de segurança sanitária estão sendo colocados em prática. Contudo, na mensagem não há qualquer menção às normas em vigor até o dia 25 de maio.
“Os atletas e os integrantes envolvidos no dia a dia do Ninho do Urubu informam que se sentem seguros e aptos a retomar os treinamentos em razão do protocolo de segurança e prevenção adotado pelo Departamento Médico do Flamengo. O protocolo foi colocado em prática seguindo as mais rigorosas determinações de segurança internacional. Colaboradores, atletas e integrantes da comissão técnica realizaram testes com resultado negativo para a covid-19, além de serem examinados diariamente pelo Departamento Médico”, diz a publicação da equipe carioca, assinada por todos os atletas profissionais, o vice-presidente de futebol Marcos Braz, o diretor executivo de futebol Bruno Spindel, o técnico Jorge Jesus e o chefe do departamento médico Márcio Tannure.
Nesta segunda-feira (18), o elenco se apresentou para realização de exames e no dia seguinte foi submetido a testes físicos. Apesar das restrições, a Prefeitura permite atividades de fisioterapia e reabilitação de atletas.
Protestos na Gávea
Na manhã de hoje (21), os muros da sede social do clube, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, amanheceram pichados. O ato é contra o retorno do treino devido ao grande número de pessoas infectadas e mortas pelo novo coronavírus. Os manifestantes lembraram o nome do massagista Jorginho, funcionário com 40 anos de serviços prestados ao futebol do Flamengo, que faleceu vítima da Covid-19 no dia 4 de maio.
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