Fluvoxamina pode reduzir em até 32% as internações prolongadas por Covid, diz estudo na 'The Lancet'
Pesquisadores brasileiros e canadenses mantiveram o foco do trabalho em pacientes de alto risco, com comorbidades

Foto: Reprodução/Pixabay
Um estudo publicado nesta quarta-feira (27) na revista científica “The Lancet Global Health”, mostrou que o antidepressivo fluvoxamina pode reduzir em até 32% as taxas de hospitalização prolongada e de permanência na emergência de pacientes com Covid-19.
Pesquisadores brasileiros e canadenses mantiveram o foco do trabalho em pacientes de alto risco, com comorbidades. Além disso, o protocolo do teste previa o uso logo no início da inflamação causada pelo novo coronavírus.
A fluvoxamina é um medicamento usado para tratar depressão, TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e transtornos de ansiedade. O remédio que só é vendido com receita controlada, foi usado sob supervisão médica nos testes e os pesquisadores alertam que os resultados não podem ser usados como justificativa para qualquer tipo de automedicação.
Apesar dos resultados serem considerados favoráveis, são necessários mais estudos e protocolos para definir, entre outros pontos, quem se pode se beneficiar do remédio, com qual dosagem e por quanto tempo de uso.