FMI pressiona o governo brasileiro ao recomendar que o estímulo fiscal não seja suspenso
Fim do auxílio emergencial e estado de calamidade pública encerra em dezembro de 2021

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou que os países evitassem a retirada prematura dos estímulos fiscais concedidos para combater os efeitos da pandemia de Covid-19 e aumentou a pressão no governo brasileiro com a proximidade do fim do auxílio emergencial e do estado de calamidade, previsto para o próximo mês.
De acordo com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, na reunião de cúpula virtual do G-20, é hora de se preparar para um impulso sincronizado de investimento em infraestrutura verde e digital para atender às metas climáticas.
Segundo o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, em entrevista ao Estadão, a recomendação do FMI causou preocupação na equipe econômica brasileira. "O FMI não se atentou para situação específica do Brasil, onde o conjunto de instrumentos usados para combater os efeitos econômicos da pandemia foi mais elevado e resultou em gastos maiores do que em outros países", disse.