Focus: mercado reduz estimativa de inflação e crescimento para 2025, mas projeções seguem acima da meta
Números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (2)
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A estimativa de inflação para este ano e a projeção para o crescimento da economia foi reduzida pelos analistas do mercado financeiro, conforme consta nas informações do relatório "Focus" divulgado nesta segunda-feira (2) pelo Banco Central.
De acordo com os dados, para a inflação de 2025, a estimativa do mercado recuou de 5,50% para 5,46%. Mesmo assim, continua bem acima do teto da meta, que é de 4,5%.
Para os anos seguintes, a expectativa ficou estável em 4,50% para 2026; em 2027, continuou em 4%; e para 2028, subiu de 3,81% para 3,85%.
Desde o início de 2025, quando entrou em vigor o sistema de meta contínua, o objetivo é de 3% – e será considerado cumprido se a inflação oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Produto Interno Bruto
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, a projeção do mercado recuou de 2,14% para 2,13%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
Já para 2026, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro subiu de 1,70% para 1,80%.
Taxa de juros
Os economistas mantiveram a projeção para a taxa básica de juros neste ano. Para o fechamento de 2025 segue em 14,75% ao ano.
Para o fim de 2026, o mercado financeiro manteve a projeção em 12,50% ao ano.
Para o fechamento de 2027, a projeção do mercado continuou em 10,50% ao ano.
Outras estimativas
Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2025 permaneceu em R$ 5,80. Para o fim de 2026, a estimativa continuou em R$ 5,90.
Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2025, a projeção subiu de US$ 74,8 bilhões para US$ 75 bilhões de superávit. Para 2026, a expectativa para o saldo positivo permaneceu em US$ 78,5 bilhões de superávit.
Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 70 bilhões. Para 2026, a estimativa de ingresso permaneceu inalterada também em US$ 70 bilhões.
