Foragido da Justiça, presidente do IVL rebate PGR no Linkedin
Carlos Rocha não informou seu paradeiro nem explicou por que não se apresentou à Justiça

Foto: Arquivo pessoal/Reprodução
O presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Rocha, condenado no processo que apurou a tentativa de golpe de Estado, usou as redes sociais para rebater a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que resultou em sua condenação. Em publicação no LinkedIn, ele contestou versões apresentadas pela PGR em diferentes núcleos da investigação.
Na postagem, Rocha não informou seu paradeiro nem explicou por que não se apresentou à Justiça para cumprir a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A ordem foi expedida de ofício, com o objetivo de evitar novas fugas de condenados, após a prisão do ex-diretor da PRF Silvinei Vasques no Paraguai.
Além da prisão domiciliar, Carlos Rocha foi alvo de medidas cautelares, como a proibição de uso de redes sociais e de contato com outros investigados. Ele foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por participação na trama golpista, relacionada à produção e divulgação de relatório falso sobre as urnas eletrônicas, e respondeu por dois dos cinco crimes apontados pela PGR: organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.


