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Forças Armadas de países do Sudeste Asiático realizam ensaio militar contra influência da China no mar do Sul

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Forças Armadas de países do Sudeste Asiático realizam ensaio militar contra influência da China no mar do Sul

Dez nações do Sudeste Asiático participaram do treinamento no mar de Natuna Sul

Por Da Redação
Forças Armadas de países do Sudeste Asiático realizam ensaio militar contra influência da China no mar do Sul
Foto: Pexels

Soldados das Forças Armadas dos dez países-membros da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) se reuniram na quinta-feira (21), para um ensaio militar em resposta à expansão da influência da China no mar do Sul. Este treinamento militar conjunto é o primeiro do tipo envolvendo Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia e outros países, destacando as tensões na região e o descontentamento com as ações da China nas águas disputadas.

O exercício, que se estende por cinco dias e não envolve o uso de armas, concentra-se em operações de segurança marítima, patrulhas de fronteira e distribuição de ajuda humanitária, conforme afirmaram as Forças Armadas da Indonésia em comunicado. O Timor Leste, que busca ingressar na Asean, também está participando deste encontro militar.

"Este não é um exercício de combate, já que a Asean tem um foco muito maior na economia. O treinamento se concentra mais em atividades sociais", explicou Yudo Margono, chefe das Forças Armadas da Indonésia.

Este exercício ocorre no contexto de protestos diplomáticos contra o lançamento pela China, no mês passado, de um novo mapa com "linhas de 10 traços" que expande suas reivindicações para cobrir cerca de 90% do mar do Sul da China. Essa área é crucial, servindo como rota para o comércio global e movimentando anualmente mais de US$ 3 trilhões (quase R$ 15 trilhões).

Inicialmente, os exercícios estavam programados para serem realizados em águas mais ao sul do mar da China Meridional, uma área também reivindicada por Pequim. No entanto, Filipinas, Malásia, Taiwan e Vietnã se opuseram a essa nova demarcação chinesa, alegando falta de base legal.

A Malásia, embora tenha expressado preocupações, adotou uma abordagem mais moderada nos protestos diplomáticos, afirmando que busca evitar conflitos no mar da China Meridional, mas está determinada a proteger sua soberania.

No início de setembro, as Filipinas condenaram a Guarda Costeira da China por abordar embarcações que reabasteciam tropas filipinas em um atol desabitado nas disputadas ilhas Spratly, no mar da China Meridional.

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