"Forma calamitosa de gerir as finanças públicas", diz Mourão sobre governo Dilma

Vice-presidente participou de uma live no YouTube nesta terça (27)

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FOTO: Reprodução

O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, disse nesta terça-feira (27), durante uma live nas redes sociais, que a forma como a ex-presidente Dilma Rousseff administrou as finanças no país foi “calamitosa”. Segundo ele, o governo de Dilma foi o responsável por aumentar a dívida pública brasileira de forma “exacerbada”.

“Ao longo dos últimos 25 anos nós começamos a conhecer uma moeda estável, porque antes tinham variações de moeda diariamente. A nossa briga por conseguir um equilíbrio fiscal foi rompido com uma forma calamitosa de gerir as finanças públicas pelo governo da presidente Dilma, que só fez aumentar a dívida pública de forma exacerbada e isso não se traduziu em ganhos para o país”, disse Mourão.

Ainda segundo ele, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem trabalho para consertar os erros cometidos pelo governo anterior e, dessa forma, trabalhando para fazer com que o Brasil avance.  “A partir da chegada do presidente Bolsonaro, identificados esses problemas, nós estamos buscando junto com o Congresso Nacional a solução nas duas grandes vertentes que precisam ser desobstruídas para que o país avance”, disse.

“A primeira é a busca do equilíbrio fiscal, obviamente, de modo que o tamanho do Estado seja capaz de cumprir com a tarefa que ele exige com o dinheiro que a Nação arrecada. Senão, a gente tem que endividar ano após ano para que o Estado possa cumprir ‘mal’ a sua tarefa. E a segunda é avançar na agenda de produtividade das reformas como a tributária e a administrativa. A própria questão da abertura comercial também. Então essa é a grande mensagem”, completou Mourão.

Ainda durante a live, Mourão disse que a sociedade brasileira tem um visão “negativa” sobre o trabalho executado pelo atual governo. “Existe hoje, infelizmente, dentro do Brasil uma visão tanto quanto negativa por parcela da sociedade sobre os fatos que estão ocorrendo e como o nosso governo está lidando com isso. Não estão conseguindo ter a transparência necessária e se despir dos seus próprios preconceitos para verificarem que o país vem se preparando para dar o seu passo a frente”, disse. 

Potência agroambiental e investimento

De acordo com Mourão, o Brasil é um país que tem “condições de progredir para atingir o destino final de se tornar a grande potência agroambiental do mundo, com uma indústria forte, com uma infraestrutura que permita o escoamento das nossas riquezas e a circulação de pessoas da forma mais digna e rápida possível, e ao mesmo tempo devidamente inserido no contexto das Nações”. 

Ainda segundo ele, “o Brasil entende perfeitamente quais são os seus problemas. O Brasil quando é comparado com os demais países do mundo é aquele onde há o espaço para o crescimento, onde a nossa engenhosidade, como cidadão brasileiro, tem esse espaço aberto para o crescimento. Com isso, podemos atrair os investidores internacionais porque ele vai saber que chegará aqui e terá oportunidade de investir e obter retorno”, afirmou.

Ainda durante a live, Mourão deixou uma mensagem para os brasileiros: “O Brasil não é aquele Estado estagnado, aquele que atingiu o seu topo. Nós temos espaço para progredir. Essa é a mensagem que todos nós devemos ter na cabeça e entender, pois depende da gente”.

Agenda de infraestrutura

Atualmente, a agenda de infraestrutura do país é um dos principais pilares para melhorar a produtividade. Segundo Mourão, “a nossa capacidade em engenharia se traduz em milhares de obras espalhadas de norte a sul do Brasil. Obras grandes e consistentes”. 

Durante a live, ele também falou das dificuldades de construção que o Brasil enfrenta. “Não é fácil fazer grandes construções no nosso país como as pontes e hidrelétricas, por exemplo, devido às nossas características de terreno. O Brasil tem muitas dificuldades: temos muitos terrenos em cima de alagadiços... Solo mole para  avançarmos na construção de uma estrada, mas nós conseguimos construir até estradas em região de selva. Obras que foram necessárias para a integração da Amazônia, caso contrário nós estaríamos até hoje nos deslocando para a região de barco ou de avião com todas as dificuldades”.

“Nós temos que resgatar as nossas grandes empresas. Aquelas que cometeram erros que paguem, mas não devemos perder essa expertise. A agenda da infraestrutura hoje é um dos pilares fundamentais para nós melhorarmos a produtividade no Brasil”.
 


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