Coronavírus
OMS não aconselha medida por falta de estudos
FOTO: Reprodução
Autoridades sanitárias da França e da Alemanha têm recomendado que seus cidadãos, de menos de 55 e 60 anos, e que já tomaram a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19, recebem a segunda dose de um imunizante diferente. Nesse caso, seria a da Pfizer ou a Moderna. A combinação diferente estaria sendo receitada para diminuir o risco de coágulos.
Contudo, a prática não é aconselhada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois ainda não há estudos sobre as possíveis consequências dessas misturas.
“Acho uma decisão no mínimo controversa”, afirma o pediatra Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim). “O risco de coágulos é baixíssimo, e não há estudos sobre essas bases de vacinas. Não sabemos, por exemplo, se essa combinação pode oferecer proteção mais baixa ou até favorecer mais coágulos.”
Na França, a decisão deve afetar 530 mil pessoas com menos de 55 anos que já tomaram a 1ª dose da vacina da AstraZeneca. Já na Alemanha, ao menos 2,2 milhões de pessoas foram vacinadas com a 1ª da AstraZeneca.
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