Coronavírus
Mensagem enviada por e-mail pede que novos pacientes não sejam transferidos
FOTO: Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro
Um e-mail enviado pela equipe do Hospital de Campanha do Riocentro, único em funcionamento na cidade do Rio de Janeiro (RJ), para as centrais de regulação de vagas da capital e da Região Metropolitana mostra que nem mesmo a unidade referência no combate à Covid-19 está livre da superlotação. Na mensagem, uma funcionária do hospital pede para que não transfiram mais pacientes graves já que o CTI estava com 67 pacientes, a lotação máxima, mesmo com a abertura de outros 12 em leitos extras.
“Reforcem com suas lideranças e plantonistas quanto ao preenchimento adequado dos laudos dos pacientes SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) para remoção. Estamos com pacientes regulados como enfermaria que estão chegando ao Hospital de Campanha com quadro clínico de UTI. Já abrimos mais 23 leitos de UTI na unidade e não temos, nesse momento, como abrir no local leitos de terapia intensiva”, diz o comunicado.
Com superlotação em toda a rede SUS, inclusive UPAs e Centros de Emergência Regionais, o Rio enfrenta uma alta nos casos de coronavírus e de mortes. Ontem (27), o Estado registrou 54 mortes e 1.324 novos casos de Covid-19. A análise dos dados foi feita a partir do levantamento do consórcio de veículos de imprensa.
Em nota, a prefeitura do Rio afirma que os e-mails são uma comunicação de rotina entre o Hospital de Campanha e o setor de regulação. O município pediu para que o governo do estado formalizasse “com urgência, a proposta de financiamento para aquisição de insumos e contratação de recursos humanos” para abrir novos leitos.
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