Gabriel Bandeira conquista 1º ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio

O brasileiro Gabriel Bandeira, de 21 anos, conquistou o primeiro ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, no Japão, na manhã desta quarta-feira (25). No Centro Aquático de Tóquio, o paulista venceu os 100m borboleta da classe S14, que foi incluída pela primeira vez no megaevento, com a marca de 54s76, novo recorde da competição.

Ele deixou na segunda posição o britânico Reece Dunn (55s12), que é o atual recordista mundial, e na terceira o australiano Benjamin Hance (56s90). O brasieliro, que vem sendo destaque há anos, começou a disputar a natação paralímpica somente no ano passado. Além disso, a primeira competição internacional dele foi apenas neste ano. E agora, com essa ascensão meteórica, já é campeão do maior evento do mundo.

“Na natação, meu ídolo é o Caeleb Dressel, gosto do jeito que ele nada. Dentro do possível, a prova foi boa. Ainda tenho mais cinco pela frente”, disse o atleta. Dressel, fenômeno norte-americano das piscinas, conquistou cinco ouros nas Olimpíadas de Tóquio, encerradas no dia 8 de agosto.

Gabriel está inscrito em mais quatro provas individuais em Tóquio, com chance real de medalha em todas: 200m livre S14, 100m costas S14, 100m peito SB14 e 200m medley SM14. Ele disputa ainda o revezamento misto 4x200m livre da classe S14.

Prata

O primeiro pódio da natação brasileira saiu com Gabriel Araújo nesta quarta. O atleta mineiro de 19 anos levou a prata nos 100m costas da classe S2 com a marca de 2min02s47. O ouro ficou com o chileno Alberto Abarza (2min00s40) e o bronze com o russo Vladimir Danilenko (2min02s74).

Bronze

A terceira medalha do Brasil nas Paralimpíadas saiu com Phelipe Rodrigues, cujo apelido é Bebezinho, nos 50m livre da classe S10. O nadador cravou a marca de 23s50, ficando atrás do campeão Rowan Crothers (23s21), da Austrália, e de Maksym Krypak (23s33), da Ucrânia. Foi o oitavo pódio paralímpico de Rodrigues: ele tem cinco pratas e três bronzes em sua carreira.