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Garimpo ilegal na Amazônia ameaça romper a maior transmissão de energia do Brasil

A grande retirada de terra do local pode comprometer solo e derrubar as torres de transmissão

Por Da Redação
Ás

Garimpo ilegal na Amazônia ameaça romper a maior transmissão de energia do Brasil

Foto: Reprodução

Com o avanço dos garimpos ilegais na Amazônia, a mais cara rede de transmissão de energia do Brasil está em risco de ser interrompida. O trajeto do crime ao meio ambiente agora passa por baixo do linhão de 2.076 quilômetros de extensão que distribui a energia da hidrelétrica de Belo Monte, com riscos graves de derrubar suas torres e causar um apagão nacional. A informação é do Estadão.  

Através de documentos da Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), o presidente da concessionária Chang Zhongjiao, alerta as autoridades sobre o surgimento de garimpos ilegais debaixo da linha,  Marabá, Parauapebas, Itupiranga e Curionópolis, todos no Pará, próximos do local de acesso à hidrelétrica que foi erguida no rio Xingu, em Altamira.

Com as grandes quantidades de terra removidas pelos garimpeiros, o solo compromete a estabilidade de torres e, consequentemente, paralisar a transmissão de parte da energia que alimenta do Estados da região Sudeste do país. 

Segundo o último documento apresentado pela empresa aos ministérios públicos federal e estadual, Polícia Civil, Polícia Federal e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no último dia 30 de junho, a entidade demonstra preocupação com a situação. “Reforçamos a nossa preocupação com a desestabilização do solo que vem ocorrendo na região em decorrência da intensa atividade minerária”, afirmou a concessionária, em documento. “Temos reiteradamente solicitado o auxílio das forças de segurança, na tentativa de paralisação imediata da atividade.”

"A BMTE vem realizando, frequentemente, inspeções de monitoramento para segurança do empreendimento e, durante estas atividades, constatou o retorno das atividades nas bases das torres de transmissão, o que tem nos preocupado, dado risco de queda destas estruturas e consequente desabastecimento temporário do Sistema Interligado Nacional”, alertou a companhia.

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