Gaza: reféns mortos por engano carregavam bandeira branca
FDI divulgou detalhes sobre as mortes
As Forças de Defesa de Israel forneceram novas informações sobre as mortes de três reféns israelenses em Gaza, no bairro de Shejaiya. Segundo a investigação inicial da FDI, o episódio teve início quando um soldado avistou três indivíduos suspeitos emergindo de um prédio a uma distância considerável de sua posição.
Os três homens estavam sem camisa, e um deles carregava uma bandeira branca improvisada, indicando que não representavam uma ameaça iminente, conforme apontado pela investigação preliminar.
O soldado interpretou erroneamente a aproximação como uma emboscada e, alegando uma situação de risco, abriu fogo, alertando seus colegas sobre a presença de “terroristas”.
Como resultado, dois dos reféns foram mortos pelo soldado. O terceiro, atingido, conseguiu fugir para o prédio de onde saiu, buscando abrigo após ser ferido. Neste momento, o comandante do batalhão ordenou a interrupção dos disparos, enquanto outros soldados escutavam pedidos de socorro em hebraico.
Em um segundo momento, o terceiro refém saiu novamente do edifício e foi alvo de outro soldado, resultando na fatalidade deste terceiro indivíduo. Os corpos das vítimas foram recuperados e transferidos para Israel para fins de identificação, identificados como Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Shamriz.
Os dois primeiros haviam sido sequestrados por grupos terroristas no kibbutz de Nir Am, enquanto o terceiro foi capturado em Kfar Aza. Os sequestros ocorreram no contexto de atentados em 7 de outubro, nos quais 239 pessoas inocentes foram feitas reféns em Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou seu pesar pelo incidente, pedindo desculpas às famílias das vítimas e reafirmando o compromisso de devolver todos os reféns em segurança.