Geddel, Temer e outros 6 envolvidos no ‘quadrilhão do MDB’ são absolvidos
A acusação de PGR foi feita alegou que a legenda loteou cargos na administração pública para arrecadar recursos ilícitos
Foto: Agência Brasil
A Justiça absolveu sumariamente o ex-presidente Michel Temer, seus ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, além dos ex-deputados Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Rodrigo da Rocha Loures e o baiano Geddel Vieira Lima por “abuso do direito de acusar” ação que “criminaliza” a política.
A acusação contra os integrantes do partido foi movida pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em 2017.
"A denúncia apresentada, em verdade, traduz tentativa de criminalizar a atividade política. Adota determinada suposição -a da existência de 'organização criminosa' que perdurou entre 'meados de 2006 até os dias atuais'- apresentando-a como sendo 'a verdade dos fatos', sequer se dando ao trabalho de apontar os elementos essenciais à caracterização do crime de organização criminosa", escreveu o magistrado.
Foram absolvidos ainda o coronel João Baptista Lima, que era apontado como operador financeiro de Temer, o advogado José Yunes, amigo do ex-presidente, o doleiro Lúcio Funaro, além de Altair Alves Pinto e Sidney Szabo, apontados como operadores de Cunha.
A acusação de Janot foi feita após delação premiada do empresário Joesley Batista, que afirmou que a legenda loteou cargos na administração pública para arrecadar recursos ilícitos.
