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A operação ocorreu após o atentado de um grupo filiado ao Estado Islâmico no Aeroporto de Cabul
FOTO: Reprodução
O general Frank McKenzie, das Forças Armadas dos Estados Unidos, admitiu ao Pentágono que cometeu um "erro trágico" com uma operação que matou dez civis no fim de agosto, em Cabul, no Afeganistão. "O golpe foi dado na honesta crença de que preveniria uma ameaça iminente às nossas forças e às pessoas que tentavam evacuar no aeroporto, mas foi um erro e ofereço minhas desculpas sinceras".
A operação ocorreu após o atentado de um grupo filiado ao Estado Islâmico no Aeroporto de Cabul, quando o Talibã já tinha tomado o poder na capital afegã.
Anteriormente, o governo norte-americano chamou o ataque de "certeiro". No entanto, o relatório divulgado nesta sexta (17) confirmou que todos os mortos em 29 de agosto eram civis. Os 10 eram da mesma família e seis eram crianças.
Na operação, os Estados Unidos acreditavam estar acertando um carro-bomba operado pelo Estado Islâmico. Antes de apertar o gatilho, o drone sobrevoou a área por cerca de cinco minutos.
Três dias antes, duas explosões nos arredores do Aeroporto de Cabul deixaram ao menos 72 mortos e outros 140 feridos. O Pentágono confirmou que perdeu 12 militares nesse dia e 15 ficaram machucados.
O grupo Estado Islâmico-Khorasan assumiu a autoria do ataque.
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