Gilmar Mendes vê milícia por trás de Caso Moïse
Investigação não aponta para isso

Foto: Divulgação
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes associou nessa segunda-feira (7) o assassinato do congolês Moïse Kabagambe à ocupação irregular de áreas estratégicas no Rio de Janeiro pela milícia.
Até o momento, a investigação não confirmou indícios de envolvimento de grupos paramilitares no caso.
"A ocupação irregular de áreas estratégicas por grupos de milícias está por trás da crise da segurança pública", escreveu o ministro no Twitter. "O MPRJ e o MPF precisam avançar nessa área. O caso Moïse traça suas raízes no poder do Estado paralelo e na invisibilidade do controle armado", completou.
Moïse Kabagambe, de 24 anos, foi morto a pauladas no último dia 24 no quiosque Tropicália, no posto 8 da Barra da Tijuca. Ele teria ido até o local cobrar o pagamento de duas diárias de trabalho como garçom, que somavam R$ 200. Móïse trabalhava no quiosque vizinho ao Tropicália, o Biruta.