Governo de São Pulo registra casos de gripe aviária em aves silvestres
Aves foram encontradas no Parque Ibirapuera, mas não moram no local

Foto: Divulgação/SAA
O governo de São Paulo informou na sexta-feira (4) o registro de três novos casos de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade) em aves silvestres no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo.
No entanto, segundo a gestão, não foi registrado nenhum caso em humanos até o momento.
De acordo com a Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), a doença foi encontrada em três Irerês (Dendrocygna viduata), uma espécie de marreco encontrado na África tropical, nas Antilhas e na América do Sul.
Em nota, o governo de São Paulo explicou que as aves não são residentes do parque, por isso não existe a necessidade de fechamento do local, já que não há risco para a população.
"Diante do caso, a Defesa Agropecuária, em conjunto com a direção do parque e com a Prefeitura, irá intensificar as atividades de educação sanitária no local a fim de conscientizar a população acerca dos procedimentos que devem ser adotados para evitar a propagação da doença", afirmou a SAA.
"Importante ressaltar que não há risco à população, nem impacto na produção avícola, e que o consumo de carne de aves e ovos é seguro", complementou.
A gripe aviária é uma doença viral causada pelo Vírus de Influenza Tipo A, que afeta, principalmente, aves domésticas e silvestres, especialmente as aquáticas.
"A maioria das aves silvestres, principalmente as aquáticas, patos e marrecos são reservatórios da doença, mas disseminam o vírus. O período de incubação da IAAP depende da dose infectante, via de exposição, espécie afetada e capacidade de detecção de sinais, podendo variar de algumas horas até 14 dias", afirmou a SAA.