Governo define plano estratégico de desenvolvimento do país até 2031

Uma das previsões é ter a taxa de investimento em 17,5% do PIB

Por Da Redação
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Governo define plano estratégico de desenvolvimento do país até 2031

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

O governo federal definiu, nesta terça-feira (27), a estratégica federal de desenvolvimento para o Brasil de 2020 a 2031. A estratégia foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, e os ministros Paulo Guedes e Wagner Rosário. 

Elaboradas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o governo traçou previsões de crescimento anual médio, crescimento acumulado, taxa de investimento, investimento em infraestrutura, entre outros.

De acordo com o texto, a estabilidade macroeconônica seria obtida por meio da continuidade da agenda de ajuste fiscal de longo prazo, além da manutenção do equilíbrio monetário, para evitar uma trajetória de dívida pública. 

"O desafio de manter os indicadores fiscais sob controle tornou-se ainda maior em função dos impactos econômicos negativos da pandemia dacovid-19, que resultará em aumentos extraordinários de gastos em 2020 e em redução da arrecadação de impostos neste e nos próximos anos, em relação ao que se arrecadaria sem a perda de PIB (Produto Interno Bruto) causada pela pandemia", ressalta o decreto.

O governo também trabalha com a previsão de ter a taxa de investimento em 17,5% do PIB e o investimento em infraestrutura em 1,8%, com produtividade geral de 0,5% ao ano e produtividade no trabalho de 0,8% ao ano.

Em um cenário mais ideal, com amplas reformas e avanço da escolaridade, a previsão para o crescimento anual médio de 2021 a 2031 do Produto Interno Bruto (PIB) seria de 3,5% ao ano, com crescimento acumulado de 46,4% nos próximos 10 anos. Já o crescimento anual médio do PIB per capita no período seria de 2,9% ao ano, enquanto que o crescimento acumulado seria de 37,2%.

Por fim, no cenário que o governo considera como transformador, a taxa de investimento seria de 19,5% do PIB, e o investimento em infraestrutura em 2,9%. Já a produtividade geral seria de 1% ao ano, e a produtividade no trabalho de 2% ao ano.   

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