Governo dos EUA teria financiado pesquisas que potencializaram a Covid-19, segundo NIH

Site aponta que pesquisa de ganho de função foi financiada por dólares americanos em Wuhan

[Governo dos EUA teria financiado pesquisas que potencializaram a Covid-19, segundo NIH]

FOTO: Reprodução

Segundo o site norte-americano USSA News, o National Institutes of Health (NIH) aponta que a origem da Covid-19, na cidade de Wuhan, na China, pode ter sido financiada pelo governo dos EUA, o que poderia ter contribuído para um "ganho de função", isto é. pesquisa que causa superexpressão de um produto gênico, neste caso, o novo coronavírus.

Em 11 de janeiro do ano passado, data em que a Covid-19 fez a primeira vítima fatal de que se tem notícia, cientistas chineses revelavam a sequência genética do novo vírus, que ganhou o nome de Sars-CoV-2.

Em uma amostra de 41 dos primeiros casos confirmados, 70% dos infectados eram fregueses e vendedores do Mercado de Frutos do Mar de Huanan, ponto tradicional do comércio de carne de animais selvagens, incluindo bichos vivos.  Entre os produtos à venda nas prateleiras, estavam iguarias como língua de crocodilo, escorpiões, raposas, salamandras e filhotes de lobos.

As circunstâncias lembravam as origens de duas outras epidemias: a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês) de 2002, também registrada inicialmente na China; e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), com o primeiro caso na Arábia Saudita, em 2012. Ambas se originaram de vírus de morcegos que, antes de infectar humanos, passaram uma temporada por outros hospedeiros. Na Sars, civetas, animal selvagem vendido em mercados como o de Wuhan. E na Mers, camelos.

A análise revelou parentesco com um coronavírus de morcego chamado RaTG13, que já tinha amostras armazenadas no WIV, o laboratório de Wuhan. Os dois genomas têm semelhança de 96%, algo aproximadamente equivalente à diferença genética entre humanos e orangotangos.

Em entrevista à CNN, o geneticista e professor de biologia evolutiva Sergio E. Matioli, do laboratório de Bioinformática do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), disse que " na natureza, não se encontra nenhum vírus parecido". “Desde então, não se encontrou na natureza nenhum vírus mais parecido”. 


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