Governo estuda opções para facilitar corte de jornada e salário com aumento de casos de Covid-19
Empresários querem renovação de benefício emergencial do governo (BEm)

Foto: Reprodução/ Agência Brasil
O Ministério da Economia estuda simplificar instrumento que já existe e pelo qual as empresas, em cenários de crise, podem suspender o contrato de trabalho por até cinco meses, enquanto os trabalhadores receberiam o seguro-desemprego.
Essa é uma das alternativas que está sendo estudada pela equipe da pasta para substituir o Programa de Preservação do Emprego e Renda, criado pelo governo no início da pandemia. A medida permite firmar acordos de redução de jornada e salário ou suspensão de contrato, mediante uma compensação paga pelo governo, o benefício emergencial (BEm).
As medidas e benefícios perderam efeito em 31 de dezembro de 2020, com o fim da calamidade pública, mas o governo sofre pressão do setor empresarial pelo renovação do BEm após diversas cidades aumentarem as restrições do comércio. O setor de bares e restaurantes é o que mais pedem.
Ontem (27), o presidente Jair Bolsonaro prometeu uma resposta em até 15 dias ao presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, sobre a possibilidade de nova ajuda ao setor.