Governo planeja antecipar 13º de aposentados e abono para movimentar R$ 57 bilhões na economia
Medida deve dar folego sobre a atividade econômica enquanto auxílio emergencial não sai
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O governo federal planeja antecipar o pagamento do 13º de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do abono salarial, uma espécie de 14º salário a trabalhadores com carteira assinada que ganham até dois salários mínimos. O objetivo é garantir uma injeção de R$ 57 bilhões da economia brasileira. A medida deve ajudar a segurar os efeitos negativos causados pela pandemia de Covid-19 sobre a atividade economia.
A antecipação do abono é a única que já saiu do papel, até o momento, e os repasses podem chegar a R$ 7,33 bilhões. O pagamento adiantado do 13º aos beneficiários da Previdência ainda depende de uma definição sobre o calendário. Conforme apurou o Estadão/Broadcast, a proposta é repetir a antecipação das duas parcelas, conforme foi realizada no ano passado.
Essa ação deve garantir uma folga na economia enquanto o governo e Congresso Nacional decidem sobre como será a nova rodada do auxílio emergencial destinado aos trabalhadores informais e de baixa renda. Nas últimas reuniões as negociações caminharam para serem aprovados quatro parcelas de R$ 250, no entanto, os parlamentares tentam emplacar valores entre R$ 280 e R$ 320.
