Governo pretende aprovar medidas de apoio ao mercado de capital, afirma Guedes

Ministro também diz que governo faz mudança em marcos regulatórios de todos os setores da economia

Por Da Redação
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Governo pretende aprovar medidas de apoio ao mercado de capital, afirma Guedes

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (18) que o Governo Federal pretende aprovar medidas de apoio ao mercado de capitais após o Congresso Nacional retomar as atividades, depois do recesso.

As declarações foram dadas durante participação na solenidade de posse do novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o advogado e professor João Pedro Barroso do Nascimento, no Rio de Janeiro.

No evento, Guedes afirmou que o governo está fazendo a mudança de marcos regulatórios em todos os setores da economia. Segundo o ministro, o mercado de capitais nacional deve receber muitos investimentos.

“São trilhões de dólares que estão circulando pelo mundo e vão ter que se reposicionar”, disse. “O país que é amigo de todo mundo, não faz guerra com ninguém, somos nós”, afirmou, apontando o país como um pouso seguro para capital produtivo.

Além disso, Guedes afirmou que a Europa precisa do Brasil para garantir segurança energética e o resto do mundo para garantir segurança alimentar. “O Brasil é perto e é confiável", disse.

Ciclo de crescimento
O ministro aponta ainda que o país está entrando em um ciclo de expansão, destacando que, mesmo com a desaceleração cíclica da atividade econômica em razão da política monetária (aumentos da taxa básica de juros, a Selic), o resultado ainda é positivo. 

Segundo Guedes, nos últimos três anos, o Brasil enfrentou vários desafios, que se iniciaram com o desastre ambiental de Brumadinho, depois a pandemia de covid-19, a crise hídrica e, atualmente, a guerra entre Rússia e Ucrânia. Em discurso, o ministro avalia que as estimativas de crescimento do país foram revistas pelos fatos, com redução da inflação e dos níveis de desemprego.

“São fatos. O resto (são) narrativas”, afirmou. “Os fatos são revisões de crescimento há seis, oito, dez meses, para cima, revisões de inflação para baixo e revisões de desemprego para baixo. Pela primeira vez na história, vamos ter 100 milhões de brasileiros trabalhando antes do final deste ano. Já são 97 milhões de brasileiros trabalhando no mercado formal e informal. Criamos mais de 12 milhões de empregos nos últimos três anos e meio”, seguiu.

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