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Governo Trump divulga arquivos do FBI sobre morte de Martin Luther King Jr.

A divulgação inclui mais de 240 mil páginas que estavam sob sigilo desde 1977

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Governo Trump divulga arquivos do FBI sobre morte de Martin Luther King Jr.

Foto: Reprodução do Site ipiracity.com

O governo dos Estados Unidos divulgou, na segunda-feira (21), milhares de páginas de documentos do FBI relacionados à vigilância sobre Martin Luther King Jr., apesar dos protestos da família do líder e do grupo de direitos civis que ele comandou até ser assassinado, em 1968.

Ao todo, mais de 240 mil páginas foram retiradas do sigilo judicial que existia desde 1977, ano em que o FBI repassou o material aos Arquivos Nacionais.

Em nota pública, os dois filhos vivos de King, Martin Luther King III, 67, e Bernice King, de 62, disseram que o assassinato do pai sempre despertou curiosidade pública, mas pediram que os documentos sejam analisados dentro do contexto histórico.

A família teve acesso antecipado ao material e montou uma equipe própria para analisar os documentos, trabalho que continua mesmo após a liberação oficial.

“Como filhos do Dr. King e de Coretta Scott King, essa perda foi um luto profundo e pessoal — uma ausência que a nossa família carrega há mais de 57 anos”, escreveram. “Pedimos que quem acessar esses arquivos o faça com empatia, cautela e respeito pela nossa dor.”

Eles também reiteraram a posição da família de que James Earl Ray, condenado pelo assassinato, não agiu sozinho, e talvez nem tenha sido o autor do crime.

“Vamos analisar os arquivos divulgados agora para entender se eles trazem algo novo além do que já sabemos e aceitamos”, disseram.

O gabinete da diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, chamou a liberação dos arquivos de “sem precedentes” e afirmou que muitos documentos foram digitalizados pela primeira vez. Gabbard elogiou o então presidente Donald Trump por impulsionar a divulgação.

Durante a campanha, Trump prometeu liberar documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy, ocorrido em 1963. Já no governo, assinou uma ordem executiva para desclassificar também os arquivos ligados às mortes de Robert F. Kennedy e de Martin Luther King Jr., ambas em 1968.

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