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Greve afeta trânsito e parte dos transportes em SP

Pequenos grupos interrompem vias; metrôs e trens funcionam parcialmente mas manifestações são pacíficas

Por Marcos Camargo Jr.
Greve afeta trânsito e parte dos transportes em SP
Foto:

A greve convocada por grupos contrários à reforma da previdência afeta o trânsito e parte do transporte público em São Paulo. Os ônibus funcionam normalmente enquanto parte do sistema metroviário sofre paralisação parcial. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o trânsito segue dentro da média para o dia e horário. 

Nossa reportagem esteve em três pontos de manifestação na zona sul da cidade onde grupos de até 100 pessoas interrompem parcialmente o trânsito em avenidas de grande movimentação. Nas linha Lilás, operada pela empresa Via Quatro, o movimento é normal. As linhas azul e vermelha, operadas pela Companhia do Metropolitano, empresa estatal, estão parcialmente fechadas. Rodovias também registraram bloqueios no início da manhã.

Em três protestos acompanhados pela nossa reportagem o grupo gritava palavas de ordem contra a reforma da previdência, criticava o presidente Jair Bolsonaro e também exibia cartazes com frases como "nenhum direito a menos", "fora Moro" e "Liberdade para Lula", em referência ao ex-presidente preso em Curitiba desde abril do ano passado.

Alguns setores específicos também estão engajados no movimento grevista. Na sede do Banco Santander, em Santo Amaro, zona sul, três grupos do Sindicato dos Bancários com aproximadamente 20 manifestantes fecham cada uma das três entradas do escritório central da empresa. 

Convocada inicialmente como Greve Geral, a paralisação não teve a adesão esperada por entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores). No início da semana, em São Paulo, os sindicatos divulgaram que todo o transporte público estaria paralisado, bem como os bancos fechados e até o comércio. No entanto, ao longo da semana, entidades ligadas ao varejo como a ALSHOP (Lojistas de Shopping) e ABRASCE (Associação de Shopping Centers) desmentiram as informações dos grevistas e informaram que os centros comerciais não iriam aderir a movimentos grevistas. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), responsável pela Companhia do Metropolitano e pela empresa que opera parte dos trêns, a CPTM, não se pronunciou até o momento. Sindicalistas ligados aos transportes tentavam, na justiça, obter liminares para suspender o serviço sem prejuízo aos salários e mantendo a estabilidade no emprego prevista em lei. 

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