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Grupo de transição de Lula tem 67 pessoas que são ou já foram investigadas

Entre os nomes está Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, que já foi preso em 2016

Por Da Redação
Grupo de transição de Lula tem 67 pessoas que são ou já foram investigadas
Foto: Reprodução/PT

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conta com 67 pessoas que são ou já foram investigadas pelas polícias, órgãos de controle ou pelo Ministério Público. Entre a lista de políticos aparece Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, que chegou a ser preso em 2016.

Outra figura é Aloizio Marcadante, ex-ministro da Educação, da Casa Civil e da Ciência, Tecnologia e Inovação, que já respondeu inquérito por tráfico de influência e obstrução de Justiça. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann também responde inquérito por corrupção em contrato do antigo Ministério do Planejamento.

Veja outros nomes

- Antônio Brito, deputado federal: Foi citado na Lava-Jato por supostamente ter recebido recursos da Odebrecht na eleição de 2010. Segundo o parlamentar, em 2017, ele foi excluído das investigações.

- Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco: Em 2019, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco por improbidade administrativa pela contratação para gerenciar a iluminação pública da cidade. À época, a defesa dela disse que não houve prejuízo ao patrimônio público municipal e que a sentença da Justiça reconheceu que Luciana não recebeu ou desviou dinheiro público.

- Renan Calheiros, senador: É investigado em diversos inquéritos, sendo alvo da operação Lava Jato. Foi indiciado em 2021 pela Polícia Federal por corrupção e lavagem de dinheiro por um suposto recebimento de R$ 1 milhão em propinas da Odebrecht. A defesa dele disse que nenhuma prova foi produzida em desfavor do senador, restando apenas a palavra isolada dos delatores.

- Jader Barbalho, senador: É investigado em diversos inquéritos, sendo alvo da operação Lava Jato. Em 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou uma investigação sobre ele que apurava suspeitas de peculato, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. A defesa dele disse que os fatos citados não tinham fundamento, o tempo correu e não se chegou aos elementos que poderiam corroborar uma possível acusação.

- Carlos Fávaro, senador: Foi investigado por omissão e improbidade administrativa num caso de possível crime ambiental em fazenda do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Também é investigado por caixa 2. O senador não se manifestou.

- Neri Geller, deputado federal: Condenado por abuso de poder econômico nas eleições de 2018. A defesa dele disse que o deputado foi cassado injustamente e prova irrefutável disso foi a decisão em cima de um pedido que sequer fazia parte dos autos.

- Geraldo Magela, ex-deputado federal, distrital e ex-secretário de Habitação do DF: Investigado por um suposto esquema de fraude para construção de moradias e cobrança de propina. A defesa dele disse que Magela adotou diversas providências para garantir a lisura, legalidade e transparência do projeto.

- Guilherme Boulos, deputado federal eleito por São Paulo: Acusado de dano ao patrimônio público. A defesa dele disse que a acusação não é verdadeira e confunde o papel de uma liderança que historicamente defende a implementação de políticas públicas por moradia popular com a figura de um criminoso.

- Manuela d'Ávila, ex-deputada federal e estadual: Em 2017, foi acusada de receber caixa 2 via doações de campanha. Em sua defesa, ela disse que tem tranquilidade de quem há 13 anos constrói sua vida pública com transparência e ética.

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