Grupo paramilitar do Peru tortura sete mulheres sob acusação de feitiçaria
Caso é investigado pelo Ministério Público local

Foto: Reprodução/Maps
Grupos paramilitares do Peru, mais conhecidos como patrulhas camponesas, são investigados pelo Ministério Público local por perseguir e torturar sete mulheres.
Elas teriam sido perseguidas e acusadas de praticar feitiçaria em uma região remota das montanhas dos Andes. Relatos apontam que os paramilitares teriam capturado, despido e açoitado as mulheres.
Essas patrulhas são grupos paramilitares criados há quase 50 anos, originalmente para combater o roubo de gado e, posteriormente, se voltaram contra as incursões da guerrilha maoísta Sendero Luminoso.
As ações desses grupos têm amparo em normas constitucionais sobre a justiça comunal desde 1993. O próprio presidente do país, Pedro Castillo, um professor rural de Cajamarca, foi membro das patrulhas camponesas.