Grupo pede redução de salários de parlamentares e cobra posicionamento da classe em Feira
O protesto ocorreu na manhã desta segunda-feira (16), na porta do Câmara de Vereadores

Foto: Reprodução
O Movimento Patriota de Feira de Santana protestou na manhã desta segunda-feira (16), na porta do Câmara de Vereadores, para reivindicar a redução do salário dos parlamentares, prefeito e secretários do município. O fato foi desencadeado pela indignação do não cumprimento de um projeto de resolução que reduz os salários dessas classes, durante o período de calamidade pública decorrente da pandemia do novo coronavírus.
Na ação, o grupo pediu um posicionamento para saber quem seriam os donos do Hospital Mater Dei, hospital de campanha do município para atendimento exclusivo aos casos graves acometidos pela Covid-19, inaugurado semana passada. "A nossa luta não vai parar e agora vamos intensificar o trabalho", afirmou um porta voz do movimento, em frente ao órgão, junto a outros apoiadores.
"Conversamos com dois vereadores e eles nos afirmaram que não abrem mão do seu salário", disse, ao lembrar que a ação teve o apoio do vereador Isaias de Diogo (PSC).
No momento, ele ratificou que o "comércio de feira foi reaberto através das manifestações ocorridas", e aproveitou para comemorar a futura resolução "a vitória é nossa".
O questionamento sobre quem são os donos do hospital de campanha acontece pela alegação de populares de que a primeira dama Adenilda Martins, que é medica ginecologista, seria uma das sócias sendo beneficiada com as obras que foram feitas com dinheiro vindo para custeio da pandemia do Covid-19.
Diante da cobrança de posicionamento de parlamentares, gestores e secretariados, o grupo pede reforçamento de comerciantes, prometendo continuar as manifestações enquanto não houver respostas. "Os comerciantes, agora, tem que entender que não vamos cessar o trabalho, se atingiu o comércio, iremos estar presentes, contamos com esse apoio nessa batalha", finalizou.


