Guiné-Bissau terá tratamento oferecido pelo SUS a pacientes renais crônicos
A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o presidente da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló

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Guiné-Bissau terá tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes renais crônicos. O objetivo é colaborar com o país africano, que manifestou carência de serviços de hemodiálise e o interesse em contar com a cooperação do Brasil.
A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o presidente da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló, nesta sexta-feira (27), no Rio de Janeiro, durante a visita oficial do presidente da Guiné-Bissau ao Brasil.
O ministro Queiroga e o presidente Embaló, acompanhados da ministra dos Negócios Estrangeiros de Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, visitaram a Clínica Renalcor, prestadora de serviços de hemodiálise para o SUS.
Durante a visita técnica, o médico nefrologista Pedro Tulio Rocha apresentou todos os detalhes do serviço e atendimento aos pacientes, que é parte da Política Nacional de Atenção ao portador de doença renal. A partir desta apresentação, o governo do Brasil e de Guiné-Bissau manifestaram disposição de promover um projeto de cooperação técnica na área de hemodiálise entre os dois países.
A cooperação técnica poderá englobar três vertentes: a estruturação de centro de hemodiálise a partir do compartilhamento de conhecimento técnico e de gestão, capacitação profissional de técnicos em hemodiálise e a possibilidade de implantação de equipamentos para hemodiálise no país africano.
Atualmente, o Brasil possui 734 estabelecimentos habilitados em atenção especializada que atendem mais de 121 mil pessoas. De janeiro a agosto deste ano, R$ 1,5 bilhão foram destinados pelo Ministério da Saúde para o atendimento desse público.