Há exatos dois anos, Brasil registrava a primeira morte por Covid-19
Primeira vítima do vírus no país foi uma mulher de 57 anos, em São Paulo

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Neste sábado (12) completa dois anos desde que o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), registrou a primeira morte por Covid-19 no território brasileiro. A primeira vítima do vírus foi identifica como Rosana Urbano, de 57 anos, internada no Hospital Municipal Doutor Carmino, em São Paulo.
De acordo com dados do Governo Federal, durante esse período foram registrados, no Brasil, 654.556 mortes e 29 milhões de casos positivos da doença.
O avanço da vacinação foi responsável pela queda no número de mortes e resultou na flexibilização das medidas de proteção, como o uso de máscaras em ambientes públicos, por exemplo.
Entretanto, o último boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (11), pontuou que as próximas semanas serão cruciais para entender qual será o rumo da covid-19 no país, visto que já foi passado o período dos festejos de final de ano e do Carnaval.
"Ainda não é possível avaliar o efeito das festas e viagens no período de carnaval, nem da flexibilização do uso de máscaras e da realização de eventos que promovam a aglomeração em massa, que têm ocorrido em algumas cidades", pontuou o boletim
De acordo com pesquisadores da Fiocruz, o ideal é a volta do padrão do início da pandemia, quando era indicado o uso de máscaras, a higienização de mãos e o desestímulo às aglomerações.
"Recomendamos que, enquanto caminhamos para níveis ótimos de cobertura vacinal, medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e higienização das mãos sejam mantidas mesmo em ambientes abertos onde possa ocorrer maior concentração e aglomeração de pessoas", sugerem os especialistas.


