Haddad afirma que meta do governo é alcançar o déficit zero em 2025

Ministro também confirmou que o salário mínimo deve ser de R$ 1.502 no ano que vem

[Haddad afirma que meta do governo é alcançar o déficit zero em 2025]

FOTO: Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta segunda-feira (15), que a meta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva é alcançar o déficit zero em 2025. Além disso, o ministro confirmou que o salário mínimo deve ser de R$ 1.502 no ano que vem. Os números estarão na no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias a ser oficializado pelo governo às 17h.

Haddad também falou sobre se as últimas decisões econômicas do Congresso Nacional não ajudaram o Palácio do Planalto quanto às decisões do ano passado. Ele elogiou os parlamentares por terem tido  "coragem de enfrentar temas espinhosos e contrariar interesses e lobbies estabelecidos" ao longo de 2023.

"Não é fácil. A medida provisória do finalzinho do ano [sobre déficit zero] foi menos bem recebida do que as medidas do ano passado. É da vida, da democracia, mas nós precisamos discutir seriamente esses casos para continuar na trilha de, ao equilibrar as contas, permitir que os juros caiam, permitir que o crescimento seja mais robusto", disse em entrevista ao canal GloboNews. 

Questionado sobre a reforma tributária, o chefe da Fazenda afirmou que teve uma reunião na última sexta-feira (12), com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e que sua equipe vem trabalhando o fim de semana para agilizar a redação final da proposta, que deverá ser apresentada nesta semana. 

"Nós estamos fazendo tudo para a Casa Civil estar com esse texto na mão nas próximas horas e aí o presidente [Lula] decide como fazer a solenidade de entrega", disse. "Eu quero que esteja no Congresso o quanto antes".

O ministro também falou sobre a crise envolvendo o presidente da  Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. Prates foi mantido no cargo após reuniões entre Lula e justamente com Haddad. 

"Quando você é chamado para colaborar num problema que surgiu, numa divergência, você leva um posicionamento técnico, você não leva 'eu sou a favor do Fla ou do Flu'. Você não entra no jogo porque você só vai piorar a situação. Você tem que entrar com argumentos racionais, técnicos, com dados, para que o governo forme o melhor juízo a respeito daquele problema", disse.

 


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