Homem apontado como operador do 'QG da Propina' na Prefeitura do Rio passa a cumprir prisão domiciliar

Apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como o operador do "QG da Propina na Prefeitura do Rio", o empresário Rafael Ferreira Alves deixou o presídio em Bangu para cumprir prisão domiciliar, de acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Alves operava o esquema de corrupção na gestão de Marcelo Crivella. 

A decisão foi publicada na sexta-feira (26), onde Mendes determinou que o empresário usasse tornozeleira eletrônica durante o período do cumprimento da prisão em casa. Rafael Alves estava preso preventivamente desde o dia 22 de dezembro.

Foram presos na Operação Hades Alves, o ainda prefeito do Rio Crivella, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, e os empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros.

Todos são acusados pelo MP de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva.