Entenda o caso envolvendo os influenciadores Hytalo Santos e Izabelly Vidal
Caso teve início após críticas públicas feitas por Izabelly à conduta de Hytalo
Foto: Reprodução
Conhecidos especialmente entre adolescentes nas redes sociais, os influenciadores Izabelly Vidal e Hytalo Santos se tornaram alvos de investigações que envolvem desde suspeitas de exploração de menores até acusações de abuso sexual. O caso teve início após críticas públicas feitas por Izabelly à conduta de Hytalo, evoluindo para uma queixa de estupro apresentada por ela contra Mateus Ferreira, assessor do vereador carioca Leniel Borel (PP).
O Ministério Público da Paraíba investiga conteúdos publicados por Hytalo, que frequentemente aparece em vídeos ao lado de adolescentes, alguns deles menores de idade, em situações que levantaram suspeitas sobre possível conotação sexual. O influenciador costuma chamar os jovens de “filhos”.
Hytalo nega as acusações e afirma que todas as interações ocorrem com o consentimento dos pais. “Eu confio na Justiça”, declarou em suas redes sociais.
“O processo de apuração inclui a escuta dos adolescentes e de seus responsáveis”, informou o promotor João Arlindo Corrêa Neto, acrescentando que o Ministério Público recebeu a informação de que uma das adolescentes que frequentam a casa está grávida — circunstância que também será apurada.
No desdobramento do caso, Izabelly Vidal denunciou ter sido vítima de estupro por parte de Mateus Ferreira, assessor do vereador Leniel Borel. Segundo o relato, o abuso teria ocorrido em um hotel na Baixada Fluminense, durante um encontro agendado para tratar das denúncias contra o influenciador.
A ocorrência foi inicialmente registrada na 22ª Delegacia de Polícia (Penha) e, posteriormente, encaminhada à 64ª DP (São João de Meriti), onde o crime teria acontecido. O parlamentar afastou imediatamente o assessor envolvido e manifestou repúdio a qualquer forma de violência. "Confio na investigação da Polícia Civil e espero que os fatos sejam apurados com seriedade e justiça", disse Leniel no Instagram.
As investigações seguem em curso, conduzidas pelo Ministério Público e pela Polícia Civil. Por envolverem menores de idade, parte dos procedimentos tramita sob sigilo. Até o momento, nenhum dos acusados foi formalmente indiciado.
