IBGE afirma que 4 em cada 10 empresas ainda tiveram impacto negativo em agosto

Setores de construção e comércio foram os mais afetados

[IBGE afirma que 4 em cada 10 empresas ainda tiveram impacto negativo em agosto]

FOTO: Reprodução/G1

A crise provocada pela pandemia do coronavírus segue impactando as atividades de 4 entre cada dez empresas brasileiras na primeira quinzena de agosto. É o que aponta um levantamento divulgado nesta terça-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o instituto, 3,2 milhões de empresas estavam em funcionamento na primeira quinzena de agosto. 

Destas, 38,6% disseram que a pandemia afetou negativamente suas atividades. Já para 33,9% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27,5% o efeito foi positivo, somando 61,4%. As empresas de maior porte e intermediárias foram as que mais sinalizaram melhora de percepção.

“A cada quinzena aumenta a percepção de efeitos pequenos ou inexistentes ou positivos entre as empresas de maior porte”, destaca Flávio Magheli, coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE. O levantamento foi criado em caráter experimental, para avaliar os efeitos da pandemia do coronavírus entre as empresas brasileiras dos setores da indústria, construção, comércio e serviços.

A pesquisa mostrou que, entre os segmentos empresarias, os da construção e de comércio foram os que tiveram maiores percentuais de empresas que reportaram as maiores incidências de efeitos negativos na quinzena (respectivamente, 47,9% e 46,3%).

Por outro lado, as empresas industriais (38,9%) informaram impactos pequenos ou inexistentes e, no setor de serviços, a mesma incidência foi de 41,9%, com destaque para os segmentos de serviços de informação e comunicação (61,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (45,6%).


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