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IBGE: inflação desacelera 0,71% em março, mas o acumulado dos últimos 12 meses fica em 4,65%

Oito dos nove grupos pesquisados pelo instituto tiveram alta no mês

Por Da Redação
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IBGE: inflação desacelera 0,71% em março, mas o acumulado dos últimos 12 meses fica em 4,65%

Foto: Agência Brasil

O índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, desacelerou a 0,71% em março, de acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses, o número ficou em 4,65%. 

Em março de 2022, a alta foi de 1,62%, com a desaceleração, o número ainda fica acima do centro da meta para 2023, de 3,25%, mas aparece dentro teto da meta, de 4,75%. Em fevereiro o índice foi de 0,84% em fevereiro deste ano. 

Oito dos nove grupos pesquisados pelo instituto tiveram alta no mês, com destaque para o setor de transportes. A gasolina teve grande peso na alta verificada no segmento, com 8,33%. O etanol subiu 3,20%.

Em nota do instituto, o analista André Almeida explica “Os resultados da gasolina e do etanol foram influenciados principalmente pelo retorno da cobrança de impostos federais no início do mês, estabelecido pela Medida Provisória 1157 de 2023"

O grupo dos Transportes apresentou a maior alta em março, com 2,11%, ante 0,37% em fevereiro. Com isso o impacto no índice geral foi de 0,43 ponto percentual e em seguida vieram Saúde e cuidados pessoais, com 0,82%, e Habitação, com 0,57%. As contribuições para o geral foram de 0,11 p.p. e 0,09 p.p., respectivamente.

O grupo Saúde e cuidados pessoais foi impactado principalmente pela alta de 1,20% dos planos de saúde, que seguem incorporando as frações mensais dos planos novos e antigos referentes ao ciclo de 2022-2023. Para Habitação, a maior contribuição veio da energia elétrica residencial, que registrou alta de 2,23%.

Com variação de 0,05%, Alimentação e bebidas foi impactado pela queda da alimentação no domicílio — que passou de 0,04% em fevereiro para -0,14% em março.

Único dos nove grupos pesquisados a mostrar variação negativa em março, Artigos de residência foi puxada pelas quedas nos itens de tv, som e informática (-1,77%). Em relação aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi em Porto Alegre (1,25%), devido às altas da gasolina (10,63%) e da energia elétrica residencial (9,79%). Já a menor variação foi em Fortaleza (0,35%), onde houve quedas de 17,94% do tomate e de 2,91% do frango inteiro.

Segundo o Boletim Focus divulgado na última segunda-feira (10), a projeção do mercado financeiro é que o ano feche com IPCA de 5,98%. Na semana anterior, a previsão era de 5,96%.

Essas estimativas aconteceram após a divulgação da proposta de nova regra fiscal pelo governo federal, em substituição ao teto de gastos (que deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional até sexta-feira (14), junto com a proposta de Orçamento para 2024.

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