IBGE: produção industrial baiana cresce 0,3% em maio deste ano

Este é o maior crescimento do país comparado a 2021

Por Da Redação
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IBGE: produção industrial baiana cresce 0,3% em maio deste ano

Foto: Isac Nóbrega/PR

A Pesquisa Industrial Mensal-Produção Física (PIM-PF) Regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8), mostra que a produção industrial da Bahia teve uma variação positiva de 0,3% em maio frente ao mês anterior, na comparação com ajuste sazonal. Segundo o levantamento, o estado também registrou o maior crescimento do país (26%) comparado ao mesmo período de 2021.

Este foi o quarto avanço consecutivo da Bahia nos comparativos mensais: 2% entre janeiro e fevereiro; 0,2% entre fevereiro e março; e 0,3% entre março e abril. O resultado para o estado foi idêntico ao índice nacional (0,3%), colocando a Bahia na nona posição entre os 15 locais pesquisados. Destes, 11 apresentaram variação positiva, com os melhores resultados em Amazonas (6,6%), Mato Grosso (4,6%) e Paraná (3,5%).

Segundo o IBGE, apesar da variação positiva, o setor fabril da Bahia ainda está longe de se recuperar das perdas registradas desde o início da pandemia, operando em um patamar 17,9% abaixo de fevereiro de 2020.

Com uma alta de 26% em relação a maio de 2021, a indústria baiana registrou o terceiro avanço consecutivo no indicador, após 14 quedas seguidas, ocorridas entre janeiro do ano passado a fevereiro deste ano. De acordo com a pesquisa, o resultado da Bahia está muito acima do nacional, que registrou alta de 0,5%.  

No acumulado nos cinco primeiros meses do ano, frente ao mesmo período do ano anterior, a Bahia é um dos cinco estados com resultado positivo, tendo o 2º maior índice do país (8,9%), atrás apenas do registrado em Mato Grosso (23,3%). O país como um todo apresenta queda de 2,6%. No entanto, nos 12 meses encerrados em maio, a indústria baiana continua no negativo (-3,9%), frente aos 12 meses imediatamente anteriores, tendo o 5º pior resultado do país. 

Setores

Na Bahia, houve alta na produção em 7 das 11 atividades da indústria de transformação investigadas. A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (211,7%) foi quem apresentou o avanço mais representativo para o resultado positivo do estado de uma forma geral, seguida pela preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (29,0%).

O segmento de derivados do petróleo tem o maior peso na estrutura industrial da Bahia e apresentou o seu nono resultado positivo consecutivo. Em maio, a atividade registrou o segundo maior crescimento desde o início da série histórica, em 2003, e o melhor resultado em 12 anos, desde o recorde registrado em abril de 2010 (212,3%).

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