IBGE: produção industrial baiana volta a crescer em outubro puxada por refino de petróleo
Alta ocorre após índice registrar recuo de 4,9% na passagem de agosto para setembro

Foto: Tom Fisk/Pexels
A produção industrial da Bahia voltou a crescer 2,7% na passagem de setembro para outubro, após ter registrado recuo de 4,9% de agosto para setembro, nessa comparação com ajuste sazonal, que exclui possíveis influências de calendário e eventos que se repetem anualmente e podem interferir no desempenho da indústria. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (9), pela Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE.
Essa foi a quinta maior alta no mês, dentre os 15 locais que têm informações nesse confronto, abaixo de Goiás (6,5%), Mato Grosso (5,8%), Rio de Janeiro (4,1%) e Amazonas (4,1%), e bem acima do resultado nacional (0,1%).
Ao comparar o resultado com o mesmo mês de 2024, a produção industrial da Bahia se manteve em alta em outubro, avançando 1,2%, num terceiro resultado positivo consecutivo. O desempenho também foi o melhor do que o verificado no país como um todo (-0,5%). As maiores altas de produção foram registradas no Espírito Santo (18,3%), Amazonas (12,5%) e Goiás (11,7%).
Nos 12 meses encerrados em outubro, a produção industrial baiana seguiu registrando aumento (1,1%, mesmo índice registrado no acumulado até setembro) e chega à 18ª alta consecutiva (avança desde maio de 2024).
O índice está acima do nacional (0,9%) e é o 9º entre os 18 locais pesquisados. Os estados do Espírito Santo (5,3%), Pará (4,9%) e Santa Catarina (3,4%) lideram.
O crescimento da produção da indústria baiana foi consequência de resultados positivos, tanto na indústria extrativa (15,4%), quanto na indústria de transformação (0,5%), mostrando altas de produção em quatro das 10 investigadas separadamente no estado.
O resultado foi puxado, principalmente pela fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que pontuou melhor desempenho no mês (7,3%).
A fabricação de produtos alimentícios (2,8%) exerceu a segunda principal influência positiva no resultado da indústria em geral, na Bahia, em outubro. O segmento avançou pelo segundo mês consecutivo. Na sequência, apresentaram altas: a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,0%) e a metalurgia (0,9%).
Por outro lado, das seis atividades com produção em queda no, mês, as principais vieram da fabricação de produtos químicos (12,6%), preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (12,4%).


