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Idec aponta que preço teto de medicamentos não consegue impedir reajustes abusivos

Os preços podem ser aumentados várias vezes sem que seja considerado ilegal

Por Da Redação
Ás

Idec aponta que preço teto de medicamentos não consegue impedir reajustes abusivos

Foto: Reprodução

A Câmara da Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), divulgará o valor do reajuste do preço dos produtos essenciais nas farmácias e nas compras públicas, e por este motivo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) realizou uma pesquisa apontando que o novo teto não poderá impedir que haja cobranças abusivas. 

Segundo o estudo, a diferença entre os preços dos medicamentos em relação ao preço do teto, chega a aproximadamente 936,39% em valores praticados em compras públicas, e a 384,54% nas compras em farmácias.

Os dados também apontaram que os preços estabelecidos superam 300% em relação a valores praticados em compras públicas, e em 10 dos 11 medicamentos, a diferença ficou bem acima dos 100% como aponta a tabela:

 

Já nas compras em farmácias, feita a partir de uma média de preços pesquisados nas três maiores redes nacionais, o consumidor também encontra uma grande distorção entre o preço teto e o comercializado. Nos medicamentos de referência, os valores ficaram entre 29,51% (caso do Glifage xr, um antidiabético) e 86,08% (Clavulin, um antibiótico). Nos medicamentos genéricos, a variação ficou entre 384,54% (Omeprazol, um antiulceroso) e 91,90% (Atenalol, um anti-hipertensivo). Já para os similares, essa variação ficou entre 28,89% (Venzer) e 32,20% (Aradois). 

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