Idec avalia medida contra política de privacidade do WhatsApp
Usuários que não aceitarem novos termos, terão conta suspensa

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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) estuda medidas judiciais e administrativas contra a política de privacidade do WhatsApp para que usuários que não concordem possam permanecer no aplicativo.
A nova atualização dos termos de uso, que entra em vigor em fevereiro, notifica os usuários que precisam concordar com o compartilhamento de dados pessoais com outras empresas do grupo econômico Facebook, caso queiram continuar no app.
O Idec estuda a problemática da plataforma não dar opções que restrinjam o compartilhamento de dados no Brasil, já que o aplicativo virou ferramenta de trabalha da população. Na União Europeia e no Reino Unido, por exemplo, a empresa não poderá impor o a medida.
O WhatsApp esclareceu que “usuários que não aceitarem as novas políticas até 8 de fevereiro de 2021 não perderão suas contas, mas precisarão
concordar com as atualizações para usar”, ou seja, a conta fica suspensa até a pessoa aceitar a política.
O mensageiro coleta de modo automático dados como registros de interações com contatos e empresas (tempo, frequência e duração), uso de grupos, incluindo nome, imagem e descrição, recursos de pagamentos, foto de perfil, recado e informações sobre dispositivos. Segundo o aplicativo, todas as mensagens são protegidas.