IGP-M: ‘inflação do aluguel’ desacelera em maio e fica em 0,52%

O índice acumula alta de 7,54% no ano de 2022 e de 10,72% em 12 meses, contra 14,66% em 12 meses até abril

Por Da Redação
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IGP-M: ‘inflação do aluguel’ desacelera em maio e fica em 0,52%

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou nesta segunda-feira (30), que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como "inflação do aluguel", subiu 0,52% em maio, ante 1,41% no mês anterior.

O índice acumula alta de 7,54% no ano de 2022 e de 10,72% em 12 meses, contra 14,66% em 12 meses até abril. Houve também uma desaceleração no resultado mensal em relação ao registrado há um ano. Em maio de 2021, o IGP-M havia subido 4,10% e acumulava alta de 37,04% em 12 meses.

O índice costuma ser parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. O IGP-M acompanha a variação dos preços ao consumidor, o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.

A FGV faz o cálculo a partir dos dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O indicador é composto por 3 componentes. Um deles é o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que subiu 0,45% em maio, ante 1,45% em abril.

A taxa do grupo Bens Finais relaciona ao IPA variou 0,51% em maio. Em abril, ficou em 3,10%. A FGV afirma que a principal contribuição para o resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, que passou de 10,80% para 0,01%, no mesmo período.

Outro é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que variou 0,35% em maio, ante 1,53% em abril. A principal contribuição para o índice, de acordo com a FGV, veio dos transportes, que foram de 1,15% para 2,94%, puxados pela variação do preço da gasolina, que foi de 1,36% em março para 5,86% em abril.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), terceiro componente,  subiu 0,87% em abril, ante 0,73% em março. Contribuíram com o resultado materiais e equipamentos, que registraram alta de 0,29% para 1,35%, enquanto serviços passou de 0,79% para 0,73% e mão de obra foi de 1,12% para 046%.

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