Índice de Clima Econômico volta a cair no terceiro trimestre, afirma FGV
Queda veio após a alta de 4,5 pontos na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2022
Foto: Reprodução/Agência Brasil
O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil teve queda de 8,2 pontos no terceiro trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior. De acordo com o levantamento divulgado hoje (22) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o declínio veio após a alta de 4,5 pontos na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2022.
O recuo foi menor do que o observado na média da América Latina, que alcançou 12,6 pontos. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, o Brasil conquistou o quarto melhor desempenho, entre os dez países pesquisados, ficando atrás de Paraguai (com alta de 9,9 pontos), Bolívia (1,7 ponto) e Equador (queda de 1,6 ponto).
Com o declínio, o ICE chegou a 54,5 pontos, quando analisada uma escala de zero a 200 pontos, resultado abaixo da média da região (54,7 pontos). Com isso, o Brasil apresentou o quinto pior resultado, à frente de Argentina (25,8 pontos), Chile (36,2), México (48,7) e Peru (49,7).
Os dados verificados no Brasil durante o terceiro trimestre foram inferior aos registrados por Uruguai (122,6 pontos), Paraguai (101,1), Colômbia (72,6), Equador (70,5) e Bolívia (67,6 pontos).
Segundo o levantamento, o recuo do ICE no Brasil foi puxada pelo Índice de Expectativas, que revela a opinião dos especialistas em relação ao futuro e que recuou 33,3 pontos.
Entretanto, o Índice da Situação Atual, que apresenta a opinião dos especialistas em relação ao presente, subiu 12,9 pontos e chegou a 42,9 pontos. O Brasil foi um dos três países da região que registraram melhora.
A pesquisa também questionou especialistas se eles avaliavam que o Brasil estava enfrentando problemas de abastecimento de insumos e matérias-primas. Dos entrevistados, 13,3% afirmaram que sim, de forma grave, já outros 66,7% responderam que sim, mas de forma moderada.
