Índice mundial de preços de alimentos atinge nível mais alto de 2011, diz relatório
FAO prevê uma produção de 2,820 bilhões de toneladas de cereais

Foto: Reprodução/Agência Brasil
O índice de preços mundiais dos alimentos atingiu em maio o nível mais alto desde 2011, chegando ao 12º aumento mensal consecutivo, segundo a agência de alimentos das Nações Unidas na última quinta-feira (3).
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês) também divulgou a primeira previsão para a produção de cereais deste ano, com quase 2,821 bilhões de toneladas. Esse é um recorde de 1,9% acima dos níveis registros em 2020.
O índice de preços de cereais da FAO subiu 6% em maio no comparativo mensal e 36,6% no anual. Os preços do milho lideraram o aumento e agora estão 89,9% acima do valor do ano anterior. No entanto, a FAO disse que eles caíram no final do mês, impulsionados por uma perspectiva de produção melhorada nos Estados Unidos.
Os preços dos óleos vegetais também saltou 7,8% em maio, impulsionado pela alta nas cotações dos óleos de palma, soja e colza.
A FAO também prevê que a produção global de trigo deve aumentar 1,4% com relação ao ano anterior, enquanto a produção de arroz deve registrar alta de 1,0%. A utilização mundial de cereais em 2021/22 aumentou 1,7% para um novo pico de 2,826 bilhões de toneladas, logo acima dos níveis de produção, explicou a FAO em seu relatório.


