O Banco Central reconheceu nesta terça-feira (22), que a inflação ao consumidor “deve se elevar no curto prazo”. De acordo com a instituição “o movimento de alta temporária nos preços dos alimentos” e a “normalização parcial dos preços de alguns serviços”, ajudaram para a construção dessa perspectiva. Essas considerações foram feitas na ata do último encontro do Copom (Comitê de Política Monetária). 

Na semana passada, o colegiado manteve a Selic (a taxa básica de juros), em 2% ao ano, depois de nove cortes consecutivos. No documento, o Copom também faz menções a pressão sobre os alimentos, tida pelo órgão como “temporária”. Em 12 meses até agosto, o preço dos alimentos subiu 8,83%.

Na ata, o colegiado também avaliou que os preços administrados devem apresentar a variação contida. Por exemplo, o BC citou “o recuo nas tarifas de plano de saúde em setembro e a queda projetada para o preço da gasolina a partir de outubro”.