Inquérito que investiga Bolsonaro no caso da Covaxin é prorrogado pela ministra Weber
O presidente é investigado por suposta prevaricação na aquisição dos imunizantes

Foto: Carlos Moura / SCO / STF
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 45 dias o inquérito que investiga o presidente Jair Bolsonaro por suposta prevaricação em irregularidades na candidatura indiana Covaxin contra a Covid-19.
Na ação, Weber também deu cinco dias para que o Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentem processos administrativos referentes à contratação dos imunizantes.
O pedido de prorrogação foi feito pela Polícia Federal em outubro deste ano. Segundo a ministra, "mostra-se relevantes ao objeto da investigação, proporcionais sob o ângulo da adequação, razoável sob a perspectiva dos bens jurídicos processados ??e quanto útil à possível descoberta de novos elementos que surgem o avanço das apurações".
As denúncias sobre a Covaxin foram apontadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda.