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Insatisfeitos com condições salariais, comandantes militares brasileiros abrem pedido de demissão de cargos nas Forças Armadas

Militares discutem soluções paliativas para melhorias salariarias sem necessidade de longas burocracias legislativas

Por Da Redação
Ás

Insatisfeitos com condições salariais, comandantes militares brasileiros abrem pedido de demissão de cargos nas Forças Armadas

Foto: Reprodução

O aumento no número dos pedidos de demissão do serviço ativo é um problema entre os comandos militares. Conforme divulgado pela "Revista Sociedade Militar", comandantes evitam comentar sobre os salários e procedimentos legislativos que tramitam no Congresso Nacional e alertam o Executivo Federal sobre o déficit nos pagamentos dos militares das Forças Armadas.

A remuneração é um dos principais problemas apontados como responsável pelos pedidos de demissão de oficiais e sargentos do Exército, Marinha e Força Aérea (FAB). 

As listas de demissões, que anteriormente contemplava com maior frequência oficiais recém-incorporados às Forças Armadas, atualmente inclue cada vez mais oficiais superiores, como majores da FAB e Capitães de Corveta na Marinha do Brasil, profissionais capacitados ao nível de pós-graduação militar para exercer postos de comando em navios ou organizações militares com grandes contingentes.

Entre o Ministério da Defesa e comandos militares são veiculados ofícios e memorando para a criação de grupos de trabalho com a tentativa de encontrar explicações e soluções para os pedidos de demissões.

Portaria da Marinha do Brasil publicada no Diário Oficial da União em junho de 2025 | Foto: Reprodução

Dentro dos quartéis, os militares debatem sobre o lançamento de soluções paliativas para suspender os pedidos de demissões. Entre as sugestões está a de propor melhorias salariais sem a necessidade de passar por longos processos legislativos, como a criação de cursos que permitam um acréscimo ao salário de categorias específicas e o aumento de adicionais como o de compensação orgânica para militares ligados a aviação.

Conforme divulgado nas Portarias assinadas pelo Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais e Diretoria do Pessoal da Marinha, só em junho de 2025, foram autorizados o desligamento de 2 capitães tenentes, 2 segundo tenentes e um capitão de corveta.

O grande número de demissões também causa impacto no número de associados em clubes militares. O Clube Militar, sediado no Rio de Janeiro, divulgou recentemente que perdeu cerca de 1/3 do efetivo de associados nos últimos 6 anos. A instituição busca cooptar associados entre os jovens que frequentam academias militares.

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