INSS: Congresso mantém veto de Bolsonaro que gerou corte de R$988 milhões
Segundo o governo, despesas da Previdência Social contrariavam o "interesse público"

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Congresso decidiu, nesta quinta-feira (28), manter o veto do presidente Jair Bolsonaro que gerou corte de R$988 milhões no orçamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa verba seria destinada ao pagamento de trabalhos da Previdência Social, além de ser usada para melhorar o atendimento das agências.
A verba que reforçaria o caixa do INSS viria de dois tipos de emendas parlamentares, ou seja, de indicações orçamentárias feitas por deputados e senadores. O presidente Jair Bolsonaro vetou, ao todo, R$ 3,2 bilhões em emendas de comissão e de bancadas estaduais cuja execução não era obrigatória.
Dentre os benefícios coberto pela Previdência Social, estão o auxílio-doença, pensões salário-família e garantia de licença-maternidade, além de pedidos de aposentadoria como, por exemplo, por invalidez. A fila de processos no INSS somava 1,6 milhão no final de março.
Segundo o governo, essas despesas tinham "vícios de inconstitucionalidade" e contrariavam o "interesse público". O Congresso analisou o tema e decidiu manter o veto do presidente.