Investimentos em saúde e educação caíram nas maiores cidades do país
Salvador apresentou estabilidade

Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Segundo uma análise no sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro, do Tesouro Nacional, oito em cada dez grandes cidades do país tiveram redução nos investimentos em educação e saúde durante as últimas gestões.
A redução foi notada em todas as capitais, em 13 delas, os atuais prefeitos tentam a reeleição. O Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte são exemplos.
Das 95 maiores cidades brasileiras, 79 reduziram o percentual de investimento em educação, o que representa 82%. Em contra partida, outras 15 cidades melhoraram os índices (17% do total).
Apenas Olinda, em Pernambuco, Vila Velha, no Espírito Santo, Maringá, no Paraná, e Mauá em São Paulo, tiveram destaques positivos na educação, com ampliação em mais de dois pontos percentuais o peso da educação no orçamento. Em Maringá, por exemplo, o investimento em 2014 foi R$ 140 milhões, em 2019 o montante aumentou para duzentos e noventa e um milhões de reais em investimentos. O acréscimo permitiu novos investimentos, como compra de computadores, aulas semanais de robótica, aumento no apoio do corpo docente para alunos autistas e educação continuada.
Entre as cidades com destaques negativos estão Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Taubaté, em São Paulo, Montes Claros, em Minas Gerais e Caucaia, no Ceará.