Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgados nesta segunda-feira (8), mostram que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou 1,13% na primeira quadrissemana de agosto, após queda de 1,19% no fechamento de julho. O indicador acumula alta de 6,02% em 12 meses, menor do que o avanço de 8,0% no período até julho.

Três das oito categorias que compõem o indicador aceleraram da última quadrissemana de julho para a primeira de agosto, com destaque para Habitação (-0,70% para -0,44%). A tarifa de eletricidade residencial (-5,13% para -3,81%) teve maior influência no grupo. Logo em seguida, o levantamento aponta Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,53%) e Alimentação (1,34% para 1,40%).

Nessas classes, os itens com maior peso foram artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,42% para 0,15%) e hortaliças e legumes (-11,40% para -9,66%). Em contrapartida, Educação, Leitura e Recreação (-4,06% para -4,40%), Comunicação (-0,09% para -0,23%), Despesas Diversas (0,30% para 0,28%) e Transportes (-4,81% para -4,98%) tiveram alívio ante o fechamento de julho.

Leite tipo longa vida (22,11% para 20,31%), plano e seguro de saúde (1,17% para 1,17%) e queijo mussarela (9,33% para 10,18%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de agostos. Na outra direção, gasolina (-14,24% para -16,62%), passagem aérea (-19,81% para -25,75%) e tarifa de eletricidade residencial (-5,13% para -3,81%) puxaram o indicador para baixo.